O cérebro controla todas as nossas funções corporais, mas há três coisas que ele não pode fazer:
- não pode sentir dor, o cérebro pode sentir a dor proveniente de todo o corpo, porém não pode sentir a dor dentro dele mesmo;
- o cérebro não pode armazenar oxigênio, uma pessoa pode sentir em poucos segundos que está faltando oxigênio, uma pessoa levanta-se bruscamente e sente tontura, é um exemplo da diminuição do fluxo de sangue no cérebro;
- o cérebro não pode armazenar glicose (açúcar presente no sangue), diabéticos que auto-administram insulina em excesso podem fazer baixar o nível de açúcar no sangue e desmaiar, e se não for feita uma infusão imediata de glicose o cérebro pode morrer.
Por definição, “morte cerebral” é “quando todo o cérebro, incluindo o tronco cerebral, perde irreversivelmente todas as suas funções”. Em termos legais, a hora da morte é “o momento em que o médico (ou médicos) determina que o cérebro e o tronco cerebral perderam irreversivelmente todas as funções neurológicas”.
Pacientes que sofrem morte cerebral não estão em coma. Pacientes em coma podem ou não evoluir para morte cerebral.
Muitos médicos solicitam exames adicionais para confirmação antes de declarar a morte cerebral. Os testes mais comuns são o eletroencefalograma (EEG) e o estudo do fluxo sangüíneo cerebral.
O EEG mede a voltagem do cérebro em microvolts. Ele é tão sensível que a eletricidade estática nas roupas de uma pessoa causará um pequeno pico no EEG (resultado). Todas as respostas positivas sugerem função cerebral. O paciente no coma mais profundo apresentará alguma atividade elétrica no EEG, enquanto o paciente com morte cerebral não apresentará nenhuma eletroatividade.
Fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/morte-cerebral5.htm